Daqui a nada havemos de andar a amparar os teus passos atrapalhados. Todos os dias és um bocadinho menos bebé e eu também fico atrapalhada com essa ideia.
Este há-de ser o teu primeiro Natal e, pela primeira vez desde há muito tempo, a um mês e meio do Natal tenho vontade de começar já a pendurar luzes pela casa. Mal posso esperar pela mesa grande e farta de gente.
Há 1 ano eu estava radiante de entusiasmo. Hoje é um daqueles dias em que ainda me custa a acreditar que sejas verdade.
Já sabes onde mora o juízo, pedes papa e já te sai papá e mamã de quando em vez.
Ris-te com tudo para o teu pai como não fazes para mais ninguém, o que já promete uma paixão assolapada pelo papá. E o que eu gosto que seja assim.
Cresce devagarinho, meu Amor. Não cresças mais depressa do que nós que ainda temos tanto caminho para fazer.